E 2015 passou inteirinho sem que eu postasse uma linha aqui.
Mas, na boa: 2015 foi um ano bem filho da puta. E não vem com essa de "o problema não é o ano, é você, kiridinha", porque não é.
Ano passado aconteceu muita merda no mundo (como nos outros anos, vai), mas parece que a mídia e as redes sociais e o " Grande Irmão " quiseram tornar tudo maior e pior e mais catastrófico. E de repente parece que todo mundo tem opinião formada sobre tudo, e não tem mais diálogo porque ou você é petralha ou coxinha ou fanboy ou hater ou do bonde dazinimiga.
Mas já nem me lembro de muita coisa, e o que passou já não importa. Ficou quem tinha que ficar, foi quem tinha que ir. Meu Gizmo foi pro céu dos gatos. Meu namoro amadureceu e virou casamento. Joguei The Witcher 3. Passei várias madrugadas em companhia da Netflix. Voltei a frequentar botecos e a trabalhar com registro em carteira. Aprendi a cozinhar e a fazer mercado sem ser pra comprar gordice. Conheci gente nova, algumas legais, outras pau-no-cu. Mandei nudes, mandei à merda. Tive medo de perder e não perdi, perdi sem medo de perder e nem senti. Senti saudade, chorei, bebi, ouvi Amy Winehouse e passou. E quando 2016 chegou, eu tava trabalhando, brindei com Cidra Cereser com gente de quem não gosto e nem prestei atenção no brinde da minha chefe porque tava pensando em...Sei lá no que eu tava pensando. Eu olhava pro céu, pro meu copo de plástico com cidra...Foi o único desfecho plausível pra 2015.
E agora que eu dormi o fim de semana inteiro, ao invés de pensar em resoluções de Ano Novo, tô aqui assistindo filme do Woody Allen e criando coragem pra fazer faxina antes de ir pro trabalho.
Fora o show dos Stones em fevereiro, não tenho ideia do que 2016 reserva pra mim. E aí sim entra a parte do "não é o ano, é você". Apesar das pessoas, vou continuar tentando ser melhor do que fui em 2015. E não porque fiz uma lista, mas sim porque é a ordem natural das coisas: você é jovem e não sabe nada, vai aprendendo, melhorando como ser humano, fica velha, e quando finalmente tava começando a entender as paradas... Morre.
Tenho, sim, planos, objetivos...whatever you name it. Mas vai rolar quando tiver que rolar, e a mim só resta lidar com o que a vida for me dando, tipo o mestre tartaruga lá do Kung Fu Panda fala pro mestre Shifu dando o exemplo do pêssego. E o Tom Hanks náufrago, que teve que esperar anos pra que a maré trouxesse material bacana pra ele usar na jangada e sair da ilha. Tanto exemplo daora que os filmes dão e a gente ainda fica na merda por bobagem, não é mesmo?
Vai, 2016: traz o que tiver que trazer. Pode demorar você todinho, mas eu aprendo como lidar/usar. Tá, kiridinho?
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Sobre 2015 e a volta dos que nunca foram
domingo, 18 de maio de 2014
"Eu hoje joguei tanta coisa fora...
...Eu vi o meu passado passar por mim
Cartas e fotografias, gente que foi embora
A casa fica bem melhor assim..."
E como fica...
Arquivei muito texto besta do blog porque é sobre gente que foi embora e a casa fica bem melhor assim. E fiquei muito tempo sem escrever aqui porque tava [e ainda tô] pensando em que rumo tomar, que destino dar pra esse blog, pra minha carreira, pra minha vida...
Arquivei muito texto besta do blog porque é sobre gente que foi embora e a casa fica bem melhor assim. E fiquei muito tempo sem escrever aqui porque tava [e ainda tô] pensando em que rumo tomar, que destino dar pra esse blog, pra minha carreira, pra minha vida...
Conselho velho e que demorou pra ser assimilado, por mais que soe como clichê facebookiano, a gente precisa MESMO abrir espaço pra coisas novas [e boas] acontecerem, pra pessoas novas chegarem.
E foi quando eu me livrei de toda a bad vibe, de todas as falsas esperanças, de todo o peso morto, de todas as falsas demonstrações de afeto...
...Quando deixei de questionar a existência, quando deixei de procurar, quando me resignei a esperar e torcer pra que existisse e pra que chegasse logo...
...Ele chegou. E ficou. E faz pouquíssimo tempo, mas já testei tanto a paciência dele, e já cobrei tanto, e já briguei, já chorei, já tive ciúmes, já fui dormir emburrada...Que Cortázar que me desculpe, mas dessa vez, e não é por falta de tentativas, ele não renuncia a mim, não. Pelo contrário. Nunca antes na história desse país eu usei uma dessas, ó:
E desde então os dias tem sido mais leves, as manhãs mais gostosas com mensagens e telefonemas de "bom dia"; os fins de semana mais manhosos, com sexo e gordices e Red Dead Redemption. E as despedidas sempre chatas, com algumas lagriminhas e sms "já tô com saudade" assim que a gente passa a catraca da estação.
Toda a pieguice que eu sempre quis, somadas às putarias que não podem faltar, à preguiça que me acompanha (e, thank God, a ele também), ao companheirismo que me fazia falta e, CLARO, ao amor que demorou mas finalmente me achou. Sabe aquele papo do "Beijo na testa e gozada na cara"? Pois é. Dá pra acreditar que ele existe e que tá comigo? Não, né? Também custo a acreditar que é verdade, MAS É.
SIM, EU AMO.
Depois conto aqui como foi, como está sendo, como a gente imagina que será...
Enquanto isso, eu estudo pras provas e ouço músicas fofoletes com saudade dele. E pasmem: dessa vez, a saudade, o amor, tudo mais...é recíproco.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Domingos com Roberto
Fim de ano é tempo de chocotone, comidas legais, festa da firma, amigo secreto...E Especial de Natal do Roberto Carlos.
Nem sempre o Roberto foi esse cara chato que ele é hoje. Ou foi, sei lá, mas não tanto quanto hoje. As músicas antigas dele, algumas em parceria com o grande Erasmo Carlos, são muito legais (algumas, pelo menos).
E a primeira vez que me dei conta disso foi há uns anos, quando meu pai encontrou por acaso numa loja um cd, remasterização de um álbum antigo do rei: "Roberto Carlos - O Inimitável".
Disco de 1968, com 12 faixas, das quais só 4 são em parceria com o Erasmo. E lá estava meu pai ouvindo Roberto Carlos a todo volume, como ele fazia todos os domingos, quando ouvi essa daqui:
- Pai, toca de novo essa música?
- Ih, tá apaixonada...
- Ai, pai...
Depois disso, prestando mais atenção nesses discos antigões do Rei Roberto, achei mais coisa legal, principalmente no álbum de 1967, "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura". A CLÁÁÁÁSSICA "Como é Grande o meu Amor por Você" é desse disco:
E essa daqui, "É Tempo de Amar", é fofinha por causa dos versos "Deixe de ser triste assim/Esqueça o que passou/Esqueça que você chorou/ Carinha de tristeza não lhe fica bem..."
Ainda no mesmo disco, essa que eu adoro: "Folhas de Outono". "Ainda nela eu penso/Com muito carinho/As folhas vão caindo/E eu choro baixinho...". Muito amor.
E finalmente, a música que seria meu tema se eu fosse protagonista de novela do Manoel Carlos. Atenção para os versos: "Não vai ser fácil, eu bem sei/ Eu já procurei/ Não encontrei meu bem/ A vida é assim/ Eu falo por mim/ Pois eu vivo sem ninguém...". Awn.
Optei por ficar só nas baladinhas, mas o Roberto também tem uns "rock" no currículo. Quem acha que RC é só "Detalhes" e "Esse Cara Sou Eu" tá por fora, bicho.
Também passei domingos com Raul Seixas, Nelson Gonçalves e Luiz Gonzaga. Falo de cada um deles aqui posteriormente.
domingo, 22 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Cry to me
Gosto muito dessa música, uma das faixas da trilha sonora do filme "Dirty Dancing" (1987). E sim, sou louca pelo filme também.
Mas quando tava procurando por ela pra tirar uma dúvida (sei lá de onde tirei que era o Otis Redding que cantava), achei essa versão da Duffy e...♥
sábado, 14 de dezembro de 2013
Guia felino para cuidar de humanos
Guia bem humorado para gatos cuidarem de seus humanos. Ou você acha que é a gente que cuida deles? Silly human. =)
Vi no Paw Bonito.
Nossos problemas acabaram!
Esse assunto já é antiguinho, e eu até queria ter falado dele aqui antes, mas...Vieram as provas de fim de semestre, e as provas de concurso pra estágio, e todos os meus revertérios emocionais...Enfim, eis a oportunidade.
Ultimamente, tenho dedicado um pouco do meu tempo pra ler mais sobre feminismo, pra acompanhar um pouco mais as discussões acerca da desigualdade entre os gêneros etc. E outro dia, esse vídeo apareceu na minha timeline do Facebook. Infelizmente, não é trollagem: a Bic fez mesmo uma caneta pra mulheres. E pesquisando nas papelarias, constatei que o preço também não é brincadeira: uma embalagem com 4 unidades de caneta Bic "comum" custa R$ 4,40, enquanto uma, SÓ UMA, Bic for Her custa R$ 9,30.
Parece bobagem, mas não é. E usando o humor, a Ellen tocou num assunto que muita gente evita, ridiculariza, torce o nariz, prefere fazer de conta que não vê: o mundo é machista. Tenho amigos (e, infelizmente, amigas) machistas, minha família é machista...A gente é criada assim, e quando se dá conta, tá tecendo comentários machistas também, sem perceber que o impacto do machismo nas nossas vidas é grande, e o preço, altíssimo.
Vou tratar melhor desse assunto aqui em breve, com números e reportagens e dicas de leitura e a porra toda. Por enquanto, fiquem com o vídeo da Ellen DeGeneres.
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