sábado, 31 de agosto de 2013

Hits & Runs


Cena de um dos seriados que acompanho...Ou acompanhava...Ou tento acompanhar, sei lá: "Sons of Anarchy".

Dica de um ex-amigo, comecei a assistir por causa do personagem principal, o loiro bonitão Jax Teller (Charlie Hunnam). Acabei ficando pela história, que é realmente muito boa. Destaque pra trilha sonora também, já pela música de abertura.



A cena que postei aqui é do último episódio da 1ª temporada (meu vício era tanto que tenho algumas temporadas inteiras salvas aqui). Já não acompanho mais com tanto entusiasmo, mas fiquei sabendo que a nova temporada começa dia 10 de setembro. Vou tentar retomar.

Voltando a cena lá do começo do post e o motivo pelo qual ela tá aqui. Tara é o amor de adolescência do Jax. Jax faz parte de um motoclube cujas atividades não são lá das mais lícitas. Fica subentendido ao longo da história que esse foi um dos motivos pelos quais Tara saiu da cidade e foi ganhar a vida longe dali. Anos depois, Jax e Tara se reencontram: Jax se casou com uma dependente química, que não parou de usar drogas nem durante a gravidez. O bebê nasceu frágil e com uma doença no coração (não lembro se pelo uso de drogas da mãe, se era doença congênita, perdoem a memória fraca), precisando ser operado. A pediatra acompanhando o caso era ninguém menos que Tara, de volta à cidade da qual praticamente fugiu.

Daí em diante rola toda uma reaproximação, já que Jax não estava mais casado e claramente ainda sentia algo por Tara. Muita coisa acontece. Coisa séria, coisa braba. Tara já não sabe se é uma boa ideia fazer parte da vida de Jax, não daquele jeito, com ele envolvido com as coisas barra-pesadas do clube. É aí que rola a discussão da cena acima. Vocês conseguem ver a declaração de amor no meio da briga? Porra, é um puta desabafo romântico. "Sabe com quantas mulheres eu dormi? Centenas!". Foda ouvir isso, claro. Mas depois vem o que ele REALMENTE queria dizer. Mesmo depois de centenas de mulheres, depois de anos longe, era nela que ele pensava quando estava com cada uma delas, não importa quanto tempo passasse.

Acredito plenamente que isso aconteça. A regra do "cure um amor com outro amor", como todas, tem exceção. Talvez histórias mal resolvidas sejam mais difíceis, ou mesmo impossíveis, de serem curadas. Talvez não seja tão simples, meramente fisiológico, como pregam por aí. A verdade é que acredito que se deve dar uma chance, sabe? Tá, meu passado me condena: eu sempre fui a que teve negado todo e qualquer pedido de chance. Más escolhas, maus momentos, más pessoas...Ou todas as anteriores. Já nem sei mais. Naquele momento, achei que merecia a chance; hoje, vejo que foi melhor acabar do jeito que acabou.

Claro, essa é a minha visão, o meu ponto de vista. Talvez pro cara eu tenha sido só um affair à toa, pegação sem importância, "afeto impossível". Guess I'll never know. Mas talvez existam pessoas corajosas como o Jax, que botem tudo pra fora, sinceridade mode on, tipo: "e aí? Vai correr mesmo? Vai abrir mão assim?". Claro: pode não funcionar, a pessoa nem se abalar e ir embora mesmo assim. E pode ser que o chacoalhão funcione, a pessoa pense melhor e decida investir. Um spoiler: no caso do Jax, funcionou.


Nenhum comentário:

Postar um comentário